Na ultima terça, dia 21 de setembro, o candidato Nei Braga do PSOL foi recebido pelo bispo Dom Eduardo Pinheiro da Silva na arquidiocese de Campo Grande. O candidato expos o compromisso do PSOL em lutar contra a corrupção e pela justiça social.
Este ano o Conselho Nacional de Bispos do Brasil, CNBB, divulga aos fieis uma cartilha intitulada “Eleições 2010: O chão e o horizonte” com o objetivo de conscientizar os católicos da importância do voto consciente.
Dom Eduardo é Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande. Entre os principais encargos, tornou-se o Bispo Responsável pela Juventude e pela Pastoral Vocacional nos níveis diocesano e regional e, a partir de 2007, foi nomeado pela presidência da CNBB, Bispo Responsável pelo Setor Juventude no Brasil.
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, promoveu na última terça, dia 21 de setembro às 15hs o debate com os candidatos ao governo do estado. Dos três candidatos apenas Nei Braga do PSOL compareceu. André Puccinelli e Zeca do PT justificaram ausência alegando outros compromissos previamente agendados.
O debate foi organizado pelo CACOS (Centro Acadêmico de ComunicaçãoSocial) e DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFMS. No auditório do teatro Glauce Rocha, o candidato respondeu a perguntas feitas pelo mediador. No segundo bloco Nei Braga respondeu a perguntas dos acadêmicos da Universidade.
Quando o ex-governador e governador preparam-se para um debate, deveriam ter, no mínimo, respeito aos presentes, não se esquecendo que, em uma platéia de educadores estes pensam, raciocinam, sentem e são sensíveis.
Como pedagogo que sou, fiquei embasbacado porque, em verdade, não houve um debate, não houve uma explicação sucinta do que eles (ex e atual) fizeram nos seus mandatos respectivos.
Houve, sim, uma exposição clara e linear, baseada em números frios, resultado de obrigações simples que todo governador deve cumprir: obrigações, deveres pertinentes ao cargo, pois são cifras, tiradas dos impostos que todo sul-mato-grossense paga e que deve ser revertido em benefício dos cidadãos.
‘’Seo André Puccinelli’’ e ‘’Seo Zeca do PT’’, parece-me que acham que o dinheiro que investem, são deles, esquecendo-se que é um erário público e que devem responder a uma Lei de Responsabilidade Fiscal, aliás, o ‘’seo Zeca’’ ignorou isso, em sua administração passada, assim como ignora o projeto ‘’Além das Palavras’’.
Além das palavras ditas com a ‘’Hipertrofia congênita do eu’’, do ex-governador e do atual, o candidato do PSOL foi brilhante, foi humilde, foi sincero, dizendo que não vai reinventar a roda, mas, candidato, pense bem: será que não precisaria redescobrir o trilho por onde passa roda ou reinventar o caminho que está cheio de entulho e quinquilharias fabricadas pelos que estão no poder?
O candidato ao governo pelo PSOL Nei Braga; a candidata à vice Ivone Teodoro; candidatos a deputado e demais militantes, fizeram uma caminhada no centro de Campo Grande logo após o encerramento do desfile de 7 de setembro.
O "Grito dos Excluídos" se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. A caminhada reúne representantes dos negros, índios, mulheres e movimento GLBT. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
O PSOL/MS esteve na última sexta-feira, 3 de setembro, reunido com os companheiros da cidade de Ponta Porã. Participamos do 8º Congresso Estadual das Câmaras de vereadores sul-mato-grossenses, no centro de exposições internacional, da cidade de Ponta Porã. Na oportunidade os três candidatos ao governo tiveram 50 minutos cada, para explanarem seus planos de governo.
No sábado, dia 4, o PSOL/MS esteve na cidade de Dourados. Fizemos caminhada pelas principais ruas da cidade e o candidato Nei Braga concedeu entrevistas em rádios e sites de notícias. Reafirmamos nosso posicionamento contra a corrupção, deflagrado na cidade de Dourados pelos partidos da direita. Em contato direto com a população, pudemos presenciar a revolta da sociedade douradense com os políticos locais. Referente ao recente escândalo envolvendo o prefeito e vereadores, repercutindo na mídia nacional.
Na próxima terça feira 07/09/2010, estaremos participando do desfile no centro de Campo Grande.
Estamos convocando todos os militantes do PSOL para participarem deste ato público, que acontecerá na manhã desta terça-feira.
A concentração dos militantes do PSOL acontecerá na Praça Ari Coelho, a partir das 08h30. Estamos na luta.
Ivone Teodoro, candidata a vice de Nei Braga, participou de encontro sobre os direitos da mulher. O evento ocorreu na sede do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (PLANURB), e foi realizada pelo conselho municipal dos direitos da mulher.
Durante o evento foi distribuída uma cartilha sobre políticas públicas em beneficio das mulheres.
O candidato Nei Braga falou aos profissionais da saúde em Mato Grosso do Sul. O encontro aconteceu na sede da Fetems, mesmo local onde foi realizado o primeiro debate entre os candidatos ao governo.
Também participou da reunião o militante da causa indígena Anysio Guató, que relatou sobre a situação dos índios em nosso estado.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
PSOL
Diretório Municipal de Dourados
NOTA PÚBLICA
A sociedade douradense está envergonhada pela prisão do prefeito da cidade, senhor Ari Artuzi, sua esposa, do vice-prefeito e demais membros de sua equipe, bem como, de nove dos doze vereadores da Câmara Municipal e de alguns empresários, pela operação desencadeada pela Polícia Federal, sob a acusação de crimes de fraudes à licitação, corrupção ativa e formação de quadrilha.
Certamente o povo de Dourados não merece a situação degradante a que chegaram aqueles que deveriam ser os responsáveis por garantir dignidade e responsabilidade na gestão dos bens públicos. O vergonhoso conluio entre o Executivo e a maioria do Legislativo do município de Dourados, para lesar o patrimônio público, é também o responsável pela deterioração dos serviços oferecidos para a população, sobretudo na saúde e educação. No entanto, este lamentável episódio serve para trazer algumas reflexões que vão além da necessária apuração rigorosa dos fatos e eventual responsabilidade civil e criminal dos envolvidos com punição exemplar, além de restituir aos cofres públicos aquilo que pertence ao povo.
Ao tempo que o PSOL tem sido implacável em sua luta contra a corrupção, seus parlamentares na Câmara e Senado Federal trabalham incessantemente por uma profunda reforma política, em que se coloque no centro o problema do financiamento das campanhas eleitorais, umas das principais causas da corrupção no Brasil.
Neste momento de indignação, precisamos resgatar fatos ocorridos no passado recente e que concorreram para a eleição dos envolvidos, a fim de que tais informações estejam presentes em nossas memórias nas eleições de outubro de 2010, quando os sul-mato-grossenses elegerão os deputados estaduais, federais, senadores e o governador:
1.Em 2008, concorreram para prefeito de Dourados Murilo Zauith (DEM), Ari Artuzi (PDT) e Wilson Biasoto (PT).
2.Embora seu partido tivesse candidato à Prefeitura de Dourados, Zeca do PT, candidato ao governo em 2010 e seu sobrinho, o deputado federal Vander Loubet, candidato à reeleição, declararam apoio ao então candidato Ari Artuzi.
3.Após sua eleição, Artuzi obteve apoio do Senador Delcídio do Amaral, inclusive com a indicação de nomes para compor a equipe de Ari Artuzi, como o do ex-secretário de obras Willian Bussuan.
4.Também o deputado federal Dagoberto Nogueira, do PDT, candidato ao Senado, apoiou a eleição e administração de Artuzi.
5.Vários secretários, diretores de departamentos e outros ocupantes de cargos importantes dentro da administração municipal foram indicados pelos mesmos.
6.Também o candidato a deputado estadual, atual Presidente da Câmara Municipal Sidlei Alves (DEM), já preso na Operação Owari, dá sustentação ao prefeito.
7.Marcelo Barros vereador em Dourados pelo DEM, que se intitula “ficha limpa”, cuja mãe, ex-vereadora e ex-deputada estadual Bela Barros, condenada pela Justiça por compra de votos por troca com medicamentos, dá sustentação ao Prefeito.
8.Embora pesasse muitas suspeitas sobre a participação do prefeito Ari Artuzi em irregularidades com o uso do dinheiro público, Em um ano é a segunda vez que esse mesmo grupo macula a imagem de Dourados e de sua população, gente de bem, relembrando a Operação Owari, o que se via das autoridades do Estado era um forte assédio no sentido de angariar seu apoio para as próximas eleições. Em 09 de agosto de 2010, Artuzi declarou: “Estou com Dilma [PT] para presidente, Puccinelli [PMDB] para governador, Delcídio [PT] e Dagoberto [PDT] para senador, Vander [PT] para deputado federal, Gerson Claro [PDT] para deputado estadual”;
Diante destes fatos, o PSOL repudia a atitude dos homens e mulheres que mais uma vez mancharam o nome de Dourados e exige esclarecimentos de todos os envolvidos nesta velha forma de fazer política e que de alguma forma tem responsabilidade com o caos políticos que se estabeleceu na cidade, seja através de suas próprias ações de apoio ou pela omissão de denunciar situação tão grave.
Ao mesmo tempo, o PSOL oferece aos cidadãos de Dourados e de Mato Grosso do Sul uma forma ética de fazer política, baseada nos princípios da transparência, de respeito ao cidadão e ao patrimônio público. Sabemos que a moralidade pública, que para o PSOL não é mérito mas obrigação do agente público, é insuficiente para resolver os grandes desafios de nossa cidade, sobretudo nas áreas de saúde e educação. Além de romper com essa forma “velha” de fazer política, baseada no fisiologismo do dar e receber, um governo responsável precisa fazer escolhas. Nosso compromisso é com os trabalhadores e nossa luta é para inverter prioridades. Defendemos: Distribuição de renda e justiça social; Ética na política e combate à corrupção; O meio ambiente; A educação pública e de qualidade para todos; Dignidade para os servidores públicos e aposentados e auditoria da dívida pública.
